terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Esta é a quarta tarefa do curso de Pós-Graduação Ensino de Línguas Mediado por Computador da Universidade Federal de Minas Gerais na disciplina Tecnologias, Cultura e Socialização ministrada pelo Professor Ricardo de Souza.


Engraçado que outro dia eu estava pensando sobre como as coisas eram nos anos 80 e como elas são hoje, tudo bem, eu sei que aí se vai pelos menos uns vinte e tanto anos, mas o motivo de toda esta minha retrospectiva é por conta de como as coisas mudam com o passar dos anos, algumas muito e outras nem tanto. Eu que nasci nos anos 70, e quando comecei a dar por mim já era 1980 e um pouquinho, fico pasma, não assombrada, porque desde muito tempo as coisas mudam e vim me acostumando com isto, claro que eu até resisto muito, mas de repente você se dá conta que o que usava antes e quebrou pode nem ter conserto mais, é bem difícil repôr ou até já virou peça de museu!!!


Tem sido assim com tanta coisa... por exemplo, eu sempre gostei de música é me lembro bem dos meus compactos, que por sinal ainda tenho, nossa, eu lembro de um com músicas natalinas, foi presente de uma amiga da minha mãe, e outro com a história da Rapunzel, adorava a passagem da bruxa falando dos tomates vermelhos, eu que nem gostava de tomate, fica com água na boca. Na adolescência, o meu negócio passou a ser as fitas cassete, que bacana, eu ficava de plantão escutando uma rádio, e era só gravar, e vejam só, hoje somos o mundo do mp3, mp4 e daí em diante, a música passa de um aparelho ao outro e nem tocamos no seu meio de armazenamento, tudo bem, vai lá que a gente tem o cd, mas até dispensável em alguns casos.


E o telefone, eu vim ter telefone nos anos 90, mas quando penso naquele trambolhão de muito antigamente e o nosso celular, fininho, fininho, eu fico realmente pasma, daqui a pouco nem aparelho vai ter mais, vai ser telepatia mesmo.

A TV, a TV era móvel de sala, hoje ela é tela plana, você olha e fica imaginando cadê todos os circuitos e componentes, já que a tela, na verdade, virou uma placa de reproduzir imagem, com direito a despertador, que desliga programada e outros muitas coisas que neste momento eu desconheço.

E para fechar, o computador, nossa, no post anterior eu falei de como eu demorei a ter computador em casa, aí me lembrei que quando fazia aula de informática e via aquelas máquinas enormes, os primeiros computadores, e já ficava espantada de como compactou, a poucos meses eu estava planejando a compra do primeiro laptop e me apaixonei de cara pelos netbooks de 9 que temos por aí, é tudo encolhendo, espremendo, apertando e ao mesmo tempo alcançando quando vez mais e mais longe!!!!

Where Would I Be Without IBM - Information Society


















3 comentários:

  1. Olá Monica,
    estava lendo seu post e a passagem sobre a TV como "móvel da sala" me fez lembrar um episódio da Grande Família, não essa família de hoje, a original da década de 70. No episódio o Lineu finalmente consegui comprar um aparelho de ar condicionado e instalou na sala, para se refrescar enquanto via televisão, e a vizinhança toda vinha desfrutar da novidade. Aí para não deixar de ser a grande família, o dinheiro era curto, não conseguiram pagar as prestações e tiveram sua modernidade confiscada pela loja. A cena final ficou na memória: todo mundo olhando com cara triste para o buraco na parede, até que alguém começou a se deliciar com o ventinho fresco que vinha da abertura e foi aquela farra.
    A evolução da tecnologia é isso aí, no princípio é caro, difícil de lidar, mas aí a gente vai se acostumando, e de repente somos expert no assunto. E ficam as lembranças das dificuldades passadas.

    ResponderExcluir
  2. Oi Mônica,
    quando vc mencionou as fitas cassete me bateu uma nostalgia boa... Há alguns dias remexendo em caixas para desentulhar meu armário, me deparei com minhas famosas fitas cassete e me lembrei como era difícil conseguir os discos de vinil para gravar em fitas para poder escutar no carro, músicas do Led Zeppelin, Pink Floyd, Rush... eu era meio alternativa, não gostava do que os adolescentes da época gostavam, Menudo e coisa e tal... Hoje num passeio pela net entro em sites dedicados a esses ídolos, senão nas páginas das próprias bandas, tudo isso num click! Tudo a nossa vista, fácil, mas fica aquela pontinha nostálgica de pedir a música na rádio da cidade, gravar, ver a gravação enrolar, devido ao desgaste da fita tantas outras vezes gravada... Ah, esses tempos não voltam mais...

    ResponderExcluir
  3. Oi, Mõnica

    Você foi no fundo do baú...compacto...eu tive! Vinil...eu tive! E hoje nem CD eu uso. Pego as músicas na internet, passo para o pendrive e insiro no meu Home Theater!

    No início é um pouco difícil ir se acostumando com o novo, mas com o passar do tempo vai ficando cada vez mais difícil viver sem toda a tecnologia disponível, não é mesmo?

    ResponderExcluir